● resta somente essa luz crua ●
● como posta de carne quase aberta ●
● no centro de tudo e de todos ●
● esse silencio entre camadas ●
● argila q se desfaz entre labios ●
● no centro de tudo e de todos ●
● nem mais os dedos nem o sexo ●
● a lingua dura so essa luz crua posta ●
● no centro de tudo e de todos ●
● nenhuma dor so olhos azuis ●
● a terra q se perde entre vazios ●
● no centro de tudo e de todos ●
● alem nem carne nem os ossos ●
● agora nosso desejo esse oceano ●
● no centro de tudo e de todos ●
● basta tocar e vem e gira ●
● depois so o sol a sombra sob o mar ●
● no centro de tudo e de todos ●
*
Alberto Lins Caldas
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