É com orgulho que me lembro...
Do dia vinte e dois de setembro!
Quando em Curitiba teve a Marcha das Bicicletas...
Todas lindas e maravilhosas, sem pneus carecas!
Naquele ensolarado e belo dia...
Ocorreu algo com harmonia:
A estátua do Homem Nu da praça,
Sempre cheia de leveza e graça,
De uma maneira nobre e elegante,
Ganhou uma bicicleta gigante!
Mas, no começo, com tanta platéia...
O Homem Nu não entendeu a idéia...
E reclamou sem pudor...
Com uma cara de horror:
“- Não quero uma bicicleta,
Pois não tenho nem cueca!
O “Oil Man” é que deveria ganhar este presente...
Afinal, com estas festas eu nunca fico contente!
Mês passado me vestiram com uma roupa de cozinheiro...
E eu fiquei envergonhado, depressivo e nada faceiro!”
Mas, naquele evento, com o passar do tempo...
O Homem Nu viu ciclistas cheios de alegria...
Então desejou com sentimento...
Andar de bicicleta com harmonia!
Reza a lenda que nas noites de luar...
O Homem Nu sai do seu lugar...
Para com a sua bicicleta andar!
Ele voa com a sua bicicleta perto da Lua...
Como o E.T. daquele filme espacial...
Do céu, acena para a Mulher Nua,
Que é a sua paixão especial.
Luciana do Rocio Mallon
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