A moça que monta a vitrine
Não é como a cesta de vime
Que aguarda alguém a compre
Ninguém à moça corrompe
A moça que ajeita a vitrine
Têm pouco mais de vinte
Gosta de ir e de voltar
Na mansão do mundo estar
A mãe disse “vá com Deus”
O pai nunca se arrependeu
Da boa filha trabalhadora
Menina dos olhos da patroa
O amor lavou-lhe a alma
Mantém a fronte sempre alta
Pois do primeiro não esquece
Enquanto o trabalho enobrece
Ari Marinho Bueno
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