São Paulo da garoa,
da chuva que não escoa,
das enchentes, das nascentes...
Cemitério da Consolação,
Augusta e Paulista,
arco-íris e ametista.
São Paulo ronda os butecos,
há sangue no bar,
você não soube me amar,
gente louca, varrida,
hemorroidas e polaróides,
academias e poluição,
esteiras e samba-canção,
solto gritos de emoção!
Garganta seca,
CADÊ A NEGA??
Solta aí uma cachaça,
são os borburinhos dos bares,
é a eliminação de todos os males,
solta a tensão!
Stress, depressão, poluição,
olha, que isso dá uma canção...
The end.
Luiza Silva Oliveira
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