Suburbanas maginalizadas
descendo a ladeira pela
marginal pelas margens
deste olhar castanhos.
Bela é ela pelas enfermidades
forçando a venda do corpo,
violência bate a porta da
esquina quem é ela esta menina.
Todas vivem pela grana,sub urbanas
desumanas sem pudor sem amor.
Todas querem viver a dois,ter amor
filhos,viver em paz.
Ela tem um sonho que o tempo desfaz,
deixou pra traz a escola,jogou a folha
pela janela,riscou o céu e desenhou o
mar de azul.
Vendem-se a pele feito bicho,
viram lobos pela noite e de dia
quem é ela esta morena.
Ela é virgem pelo dia,moça
prendada, e a noite ela é loba,
uivando pelas noites isoladas.
Acorda morena,corra atraz o tempo
passa, o ontem não volta mais,
a porta vai estar sempre aberta,
não deixe que feiche no fim da tarde,
entre logo mude a vida, a pele enruga
no fim do dia.
Emanuel Carvalho
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