sexta-feira, 29 de setembro de 2017

CÁLICE E VENENO



Maria Feijó e Marcos Coutinho Loures

Na vida, as mais cruéis limitações
Vão sufocando sonhos e prazeres,
Calando a voz de nossos corações
E solapando as ilusões dos seres.

E se o melhor da vida, as ilusões,
Subordinadas são a vil poderes,
O sofrimento e as atribulações
Ao lado estão de nossos afazeres.

O grande pensa e sofre o que é pequeno
Mas o pensar também traz sofrimento!
Assim é a vida: cálice e veneno,

Emergente de esferas abissais...
É luz que se perdeu no firmamento,
Uma ilusão fugaz... E nada mais!


Obs: o primeiro quarteto é de Maria Feijó, os outros de Marcos Coutinho Loures

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