sexta-feira, 29 de setembro de 2017

ETERNIDADE



Não devo permitir o último beijo,
o último olhar, a última palavra...
Ainda que a porta se feche,
ficará o último desejo.

De ti, nada permitirei que seja adeus,
tudo há de me pertencer e eternamente,
meu espírito não mente.
A prova?

Haverá sempre mais um poema.


NALDOVELHO

Nenhum comentário: