Não devo permitir o último beijo,
o último olhar, a última palavra...
Ainda que a porta se feche,
ficará o último desejo.
De ti, nada permitirei que seja adeus,
tudo há de me pertencer e eternamente,
meu espírito não mente.
A prova?
Haverá sempre mais um poema.
NALDOVELHO
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