lágrima de vidro
petrificada em meu olho
frio curtindo a pele
na ardência opaca da noite
derrama o sal da tez
brinca na escuridão
um passo na embriaguez
um pulo na imensidão
[ páro…]
os dias e a chuva
que miúda
garoa mansa
minha cabeça
minha andança
morte que vem aos poucos
beija minha boca
e comigo dança
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