Estou farto de ais,
de menos, de mais,
de gente que pouco faz,
que come demais,
que me inferniza e não
corre atrás.
Cansei do loquaz,
da figura que por ela,
tanto faz,
da outra que se desespera,
a mordaz.
Não me atrai
a falta de paz,
os exageros dos que se viram
de boca pra baixo
e adernados buscam um cais.
Estou farto dos presepeiros,
dos galhofeiros,
dos barulhentos,
esporrentos,
dos antes eles do que eu,
os “apareceus”.
Egoístas,
poluidores,
destruidores do respeito,
alheios
do que não são seus.
Corjas
nas brasílias,
nas ilhas dos
abutres de Prometeu.
Riam, cuspam,
metam as mãos,
sejam mais “sis”,
bad companies!
Ah...
ontem um mendigo
me pediu dinheiro.
Era um,
do século doze,
hoje vinte um.
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