O ar chove a ermo,
Penso nesses ensaios,
Ei-los de ar e areia.
Vi mesquinha trapaça,
Pensando na ausência,
Da análise e do espaço.
Busco ao norte uma sina,
Pensando ouço os anos,
Adoráveis ossos fósseis.
Mas há uma ira profunda,
Tormentos não passados,
Dores que atinam o luto.
Esquiza peça que troça,
Ensaístas recém-díspares,
Ao menos, fechem o sonho.
Ou contagiem as madeixas
Abranjam todas as quimeras,
Passado paladino dos seres.
Que o quanto seja o osso,
Rosas que ardem perfumes,
Antena atual de nossas horas.
O ensaio é nada que pensa.
Ironia literal apenas obscena.
Urologista de pobre cassino.
O elo do pleito do leitor,
Toma-te, escritor doido,
Embuste e ante impostor.
Evoque a atual lua malsã,
Umedeça a obra hodierna,
Sofra dúvida não ficcional.
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