De hoje em diante, fica estabelecido que os filmes ruins são
bons e vice-versa. Um musical sem canções boas, sem cantores, sem coreografia,
com um mínimo de história, atores patéticos e uma estética brega é o que deve
ganhar. A partir de hoje, também fica decretado que atores ruins levam a
estatueta, assim como os roteiros fragmentados e sem continuidade ou bom senso.
Mais: o número de indicações de atores negros deve ser inversamente
proporcional aos do ano anterior. A pior música ganha. A atriz coadjuvante que
tem apenas uma fala durante todo o filme é indicada. De resto, não embarquei no
protesto dos negros do ano passado. Não era étnico, era de grana mesmo.
Protesto de milionário não cola.
Furio Lonza
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