Não exijam de meus versos
a incoerência das tendências rotativas.
Minhas noções de existência, são mais ativas.
O que me toca, longe de ser algo extraordinário,
é um extenso relicário, onde feito um fiel diário,
deposito minha reminiscências...
Não queiram por favor, fazer-me navegar
por águas tomadas de agito e discrepâncias.
Não me analiso, feito verso de improviso,
não me considero melhor ou pior que ninguém.
É que procuro estar atento.
Não à distância percorrida pelos meus passos.
Procuro estar mais afinizado,
com o que sirva de alimento para m'alma.
Não far-me-ei casulo cimbrado,
pois que eretos, meus desejos não mais estão aprisionados.
Atenho-me a querer confirmar, que vim do nada,
e pousei no tudo...
procuro, no hoje, abstrair-me das "razões" sem
coerência.
Uma questão de anos vividos, desafios perdidos e vencidos,
e sobre e acima de tudo, a tão almejada leveza da
consciencia...
josemir (aolongo...)
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