Verte o vácuo
Surge o amor
Sonha o sonho,
Somos flor.
Urge pétala, urge vela, urge
Urge intervenção poética,
Na cabeça do lenhador.
Nem demais, nem de humanos
Busque teu buquê
E biscoitos e suflê,
E tanta caloria, e tanta aporia,
E tantos comensais,
Se serve a solidão servida
E a expressão garrida navega
Critérios estéticos,
Pra não dizer inteligência,
Pra não dizer outra vez o clichê.
Voo com asas de pedra, eu
A corrigir o momento plebeu
E anotar o telefonema a cobrar
Que me fizeram lá do alto do nada.
Se os excomungo a descer,
Se os bombardeio com tinta,
Infinda,
Se elevo meu ser.
ACM
Nenhum comentário:
Postar um comentário