terça-feira, 7 de maio de 2019

ate morrer




● quando inquieto acordo do meu sono so ●
● procuro logo palavras dos meus sonhos ●
● mas apenas bem poucas são lembradas ●
● jamais como foi o poema completo e claro ●
● mas vou trabalhando as palavras soltas ●
● sei q jamais serão o poema a vida livre ●
● nem poesia nem sonho apenas estilhaços ●

● sei q um dia um poema sera montado ●
● não terei poesia conversa so ou vazio ●
● nem mesmo pesadelo mas um revolver ●
● com todas as balas novo e guloso ●
● o cano limpo vendo a bala passar ●
● sem esse poema não posso me matar ●
● vivo assim criando e rindo ate morrer ●

*
ALC

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