Ronald Magalhães
Doce Dilma, doce Dilma,
que luta essa renhida!
Se fujo de Campos Minados
dou com as Neves da vida!
E não quero entrar em fria,
doce Dilma, deusa, diva,
mesmo em meio aos pesadelos
eu te canto, ó patativa!
Diva Dilma, doce musa
guerrilheira destemida,
mesmo na dança confusa
quem samba sabe a saída;
E não é pela direita,
sabemos, ó porta-bandeira,
Sem que se perca o passo
nem a ternura brejeira,
corramos pro grande abraço
descalços ou de chuteiras;
Mesmo com os teus erros crassos
Dilma doce, doce Dilma,
eu sigo de perto os teus passos
quase já perdendo a calma,
O mundo é neurotizante,
doce Dilma, a vida é breve
por isso eu grito que chega
de tanto ódio troante!
E fora Abomináveis das Neves!
Fora Fields forever farsantes!
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