Somos seres de barro
e – inúteis e tristes – sorrimos à passagem do tempo.
Crianças que ainda ontem corriam
achando o mundo mais um brinquedo,
hoje vemos os dias correrem vazios
como um trem que perdemos...
Somos seres de barro e de vento
(quem amanhã lembrará de teus beijos?).
É é madrugada. E na estação deserta
um vento frio sussurra o silêncio...
Otto Leopoldo Winck
(De 'Flor de barro', meu primeiro livro.)
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