quinta-feira, 18 de abril de 2013

Lenda da Árvore das Aranhas Encantadas da Rua Comendador Macedo





Em março de 2013, pessoas que frequentam a Rua Comendador Macedo, no centro de Curitiba, notaram que uma névoa em cima de uma árvore se formava aos poucos. Em abril, todos perceberam que se tratava de uma teia de aranha que cobria toda a copa da árvore. Então, os transeuntes evitaram de passar, pelo local, com medo de encontrarem uma aranha gigante. Mas, um biólogo esclareceu que esta teia enorme é feita por centenas de aranhas muito pequeninas.
Logo surgiram muitas lendas, leremos uma delas abaixo:
A Moça Que Sai da Teia Gigante:
Roger estava voltando de uma balada, quando passou por baixo de uma árvore da Rua Comendador Macedo. Naquele instante uma donzela, vestida de branco, pulou de um galho, bem na sua frente.
No começo Roger se assustou, mas depois ficou encantado com a beleza da jovem e perguntou:
- Quem é você ?
- Eu sou uma entidade fabricada pelas aranhas do destino, de dia eu fico presa na teia gigante desta árvore, mas ninguém nota. Porém, de noite eu viro mulher. O problema é que mesmo assim preciso obedecer a estas aranhas. Para me libertar, tenho que convencer alguém a fazer uma boa ação toda a noite. 
- Por favor, dê esmola ao mendigo que está naquela esquina.
O rapaz comentou:
- Já descobri:
- Isto é uma espécie de assalto!
- Um tipo de golpe!
- Mas, eu não vou sair no prejuízo!
Após falar estas palavras, ele beijou a moça na boca e saiu correndo.
Naquela mesma noite, este moço teve um pesadelo:
Sonhou que pequeninas aranhas saíam de sua boca e a mulher misteriosa apareceu no seu quarto e disse:
- Este é o castigo por ter me beijado, sem minha autorização e por não ter feito uma boa ação naquela noite. Você só parará de ter estes pesadelos se passar de novo debaixo da árvore das aranhas encantadas e me auxiliar numa boa ação.
Então, na outra noite, ele passou pela árvore das aranhas encantadas, viu a mesma jovem trepada num galho e disse:
- Desculpe, pelo que fiz.
- Vim aqui para ajudar-lhe a realizar uma boa ação com o objetivo destes pesadelos cessarem.
A donzela apenas sorriu. Então, o rapaz notou que havia um morador de rua na esquina. Assim, ele deu um "marmitex", pois no seu raciocínio as pessoas não podem dar dinheiro aos mendigos porque eles podem comprar drogas com a grana, mas precisam ajudar aos indigentes com alimentos.
A dama misteriosa sorriu ao ver aquela atitude.
Reza a lenda que a donzela, da árvore das aranhas mágicas, continua aparecendo todas as noites, para quem passa por lá, sempre pedindo uma boa ação para ser liberta pela maldição.
Luciana do Rocio Mallon 



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