Desculpe a estranheza.
Desculpe como o vento se dobra quase jogando os copos no chão. Desculpe como as
folhas voam e quase cortam seu cabelo. Como eu quase rio quando as coisas são
preocupantes, além das minhas próprias coisas. Desculpe como o chão não para
quieto quando eu sirvo a dose. Desculpe como o caos me segue em plena segunda
feira. Desculpe como empino o ego como uma pipa e logo após, quando a linha se
rompe e tudo vem ao chão, eu piso nele e o carrego na sola do meu tênis velho
como um chiclete mascado por qualquer pessoa a quem não devo a mínima. E
desculpe como pareço ridículo ao me deparar com qualquer problema. Um dia ainda
resolvo, mesmo que não haja ninguém para ver e aplaudir além de mim.
Matheus Quinan
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