fui druida esta tarde
por ti irmão
deu -me de beber este cálice
o elixir de almas abatidas
brancas como o gelo dos precipícios
queimaram- me a garganta
com um fogo lento de carvalhos
no meu cozido de ervas curativas
delataram a corrosão
eu irmã f. envelhecida, demonizada
em nome do pai, do filho, e do espírito
acolhida assexuada
no círculo cardíaco de baphomet
serei druida
no amanhecer
irmão por ti
cassandra circe ísis istar innana astartéia babalon
irmã
em nome da mãe
*poema de Camafeu Escarlate – Andréia Carvalho gavita
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