contra o prisma desse despertar interior, os espelhos cortam
a nossa face, a cartilagem não mais cicatriza um nome, um verbo, uma noite;
resta apenas os fragmentos do vidro, não vale montar o quebra cabeça, existe o
sol no desenho de cada sombra, remontando o branco encardido da memória,
refletindo o nome, o verbo e a noite que não cicatriza o quanto nesses cacos de
face, ainda reluz o chão e a insônia de viver.
Tullio Stefano
comentário a respeito de "o espelho", de Rodrigo
Madeira
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