sábado, 19 de novembro de 2016

contra o prisma desse despertar interior, os espelhos cortam a nossa face, a cartilagem não mais cicatriza um nome, um verbo, uma noite; resta apenas os fragmentos do vidro, não vale montar o quebra cabeça, existe o sol no desenho de cada sombra, remontando o branco encardido da memória, refletindo o nome, o verbo e a noite que não cicatriza o quanto nesses cacos de face, ainda reluz o chão e a insônia de viver.

Tullio Stefano


comentário a respeito de "o espelho", de Rodrigo Madeira

Nenhum comentário: