Eu caçava vaga-lumes, eram os pokémons da minha época,
depois de capturados com as mãos, colocava num vidro de compota com a tampa de
muitos furinhos feitos a prego. Na minha infância eram encontrados no fundo do
quintal. O lúdico era a lanterna iluminando o carreiro que me levava até o
terreno da casa da Julinha, lá havia um milharal, nosso esconderijo. Quando a
mãe dela gritava que já era tarde, eu lhe dava um beijo de boa noite. Liberava
os pokemons, eles voavam piscando e eu corria para casa sorrindo. Hoje, eles
acendem e apagam minhas lembranças.
JD rascunho
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