terça-feira, 22 de novembro de 2016

Eu caçava vaga-lumes, eram os pokémons da minha época, depois de capturados com as mãos, colocava num vidro de compota com a tampa de muitos furinhos feitos a prego. Na minha infância eram encontrados no fundo do quintal. O lúdico era a lanterna iluminando o carreiro que me levava até o terreno da casa da Julinha, lá havia um milharal, nosso esconderijo. Quando a mãe dela gritava que já era tarde, eu lhe dava um beijo de boa noite. Liberava os pokemons, eles voavam piscando e eu corria para casa sorrindo. Hoje, eles acendem e apagam minhas lembranças. 

JD rascunho

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