Um poema indignado com o massacre da CDD.
às vítimas do massacre da CDD
Enlaço a cidade
em laços de sangue,
anjos tombam
na lama do mangue;
nos cantos da boca
um gosto ruim,
estranha mata
vermelha de morte.
Predadores vestidos de medo,
confundem a floresta
e atacam seus animais.
Correria, estampidos, vôos rasos;
meninos gelados não choram,
mulheres ajoelham na lama.
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