A água da chuva escorre
nos vidros
ao sol branco da página,
cascas retorcidas
Bichados os versos
de maio.
Inconsistente e frágil
com a água
Fluo pelos cômodos
da casa
O sexo entre as pernas,
transtornado
Encho, sozinho, um
copo de vinho
E aguardo, os olhos
fechados:
Uma borboleta espetada noutra
Espalma os olhos
das asas
Carlos Dala Stella
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