Bem cedinho o João passa na rua, com o leite e o pão. Um cara baixinho, magrinho, feinho .Vou atrás.Na porta da casa,mostro a foice.O tal, nem um pio.Que ele, a mulher e os dois filhos deitem no chão.Mãos e pés, vou amarrando todos.Ele pede que não faça mal, posso levar tudo o que tem.Um trapo na boca e nos olhos de cada um.Dó de machucar muito o João.Enfio no coração a faca de cozinha. Mas não uso a foice.
Dalton Trevizan
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