Se mesmo envolto na escuridão
dos meus quereres desafetos,
eu consegui divisar no alonjar
de meu mirar,
toda a amplidão da imensidão
dos sonhos que sonhei e vivi,
deixa-me prosseguir...
Se minha voz embargar.
Se eu não conseguir sequer palavras balbuciar
para reativar minhas remembranças,
deixa-me embalar nesse ir e vir...
Se por acaso, o ocaso trouxer-me, modo vivo,
a cerca viva, no entorno da escada de pedra,
onde tanto juntos corremos,
que silencio se faça...
nunca se conta o que no tempo, se segreda.
Se eu insistir em tentar perspassar
os caminhos, que hoje ainda fazem-se minhas trilhas,
permita-me, mesmo a esmo, estradear...
se eu tiver que chorar,
não emudeça minha emoção.
Eis o que ainda guardo de vivo,
em meu ávido, ardente e sedento coração.
josemir(aolongo...)
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