Sou agora refém
de razões encobertas.
Meu todo vacila.
Atrás e adiante
verdades insuflam
o viés do presente.
Que faço de mim?
Me dou ao semblante
que, mudo, me estranha?
Me faço suspeito
de antigo começo,
de falas sem nexo?
Vontade e inércia
me atam e desatam.
Que faço de mim?
Alcides Buss
Nenhum comentário:
Postar um comentário