De ar singelo
O delineado coração
Sem limites
Na seara faz as contas
Não existe pretérito
Mesclado de sombras
Vestido de sonhos.
Há esse caminhar
Nas cordas do violão
Doido para amar
O corpo grita
Emana meus desejos
Quer voar como ave
No céu distante e pouco.
Com os sentidos aflorados
Fluídos do universo
De meu corpo presente
Trago segredos luzes
E diante das estrelas
Peço clemência para tanto
Peregrina que sou do imenso.
O espaço insiste gigante
Cintilante tanta claridade
Nessa onda em plena praia
Rumo ao infinito
Diante dessa plataforma
Mais ondas explodem
Talvez que sabe...meu amor...
Iara Pacini
Nenhum comentário:
Postar um comentário