Nascer à fórceps
A hora da estrela
A esperança
Da janela, uma nordestina desdentada
Acena pra mim
No espelho
Sou passagem, olhos de paisagem
Trago enxada e brita
Risco a estrada
No Cartão postal:
Um recorte do espaço
no tempo, sou miragem...
miro mirages e acerto colibris
Felizmente, com Gullar aprendi:
À noite todos os fatos são pardos.
Lou Albergaria
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