O tempo é senhor de tudo, faz e desfaz quando quer, houve um
tempo em que podia, houve outro em que havia, já houve um tempo qualquer. O
tempo às vezes está bom, o tempo passa depressa quando a gente não quer. O
relógio marca o tempo, mas vem de um tempo pra cá, alguém ganha ou perde tempo
sem ter o tempo que quer, o tempo é o inimigo número um da mulher. O tempo tem
um cinzel que arranha aos poucos a beleza, como aprendendo escrever na louça da
vaidade, o tempo não tem idade, ou não se sabe se tem não deixa livre ninguém,
mesmo causando desgosto, vai rabiscando no rosto o tempo que cada um tem.
Quando tiver um tempinho, preste atenção ao tempo esqueça um pouco o espelho
que nada pode fazer, e pode ser enganado mostrando aquilo que vê, mesmo sem
olhos te mostra, aquilo que queres ser; disfarçando a escrita, que o tempo
teima em escrever.
J. Norinaldo
almaxpoesia.blogspot.com visite, prestigie.
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