segunda-feira, 30 de outubro de 2017

ILÍCITO



Abra a porta - Sou eu,
A voz acalma o seu olhar
no olho mágico;
Trágico desejo.
Posso entrar na sua casa,
Mas não posso morar lá.
Destinos desfeitos,
Clamores clandestinos.
Ao sofá afã de sofismas...
Tão a fim de fins e meios...
Ficamos Nós, Sós, Após.


CRISTIANA MOURA

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