terça-feira, 9 de abril de 2019

A ver se luz a aurora



Baila o ponteiro por sobre a História
Meus olhos percorrem o chão do céu
Expresso a vontade geral.
Sobressalto em gargalhar,
Lança-se aos porcos, o livro
E suas perfumadas páginas,
Dissolvem-se luzidias,
No estrume da compreensão.
Aladas as aves não registram fatos,
Constroem seus ninhos sem 
Instrução escrita a anotar.
Festival de estesias ultrapassa
A permissão do sentir
Caldeiras de olhos se esparramam
Sobre padrões de comportamento
Clichê.
Geniais seres nos convidam a
Apartarmo-nos dos nossos rebanhos
Felizes.
Deuses nos impõem matrizes
De cegueiras e delírios a decifrar
O coração.
Subo ao alto de mim procurando
Um lugar comum.
Estabeleço mares e seus fluxos
Sanguíneos
Em harmonia com os ventos

Pessoas vão e vem.
Forjadas personalidades


E não incógnitos seres.

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