“Hoje sou eu que estou te livrando da verdade”
Hoje sou eu que
acordou abalado
por alguns terremotos.
Dos pés a garganta
trago-me exausto
pequeno e trêmulo.
As flores feneceram
nos vasos da fantasia.
A poesia restou sem voz
inútil quanto a morte.
E o teu riso arisco
colhido em pétalas
é flor para outras mãos.
Por que te persignas
em frívolas rezas
tão longe do amém
dos meus braços?
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