sábado, 15 de setembro de 2012

ARTE DE SONHAR


Noites em que durmo sonhando o sono, em que rumo no sono que durmo o sonho que rumo o sono?
Em que ruma o sono, que outro rumo o bombardeio do sono; vigília em busca do sonho, que mostra o sono na dúvida em que bônus, em que órbita, em quê?
Véspera da nêspera, desperta, despenteie-se - livro-me, expulso o híbrido da fome no rumo sem nome.
Depois do índice, ídiche, do piercing na aba do sono. Abandono?
Real. Realidade do ibidem, do mais que perfeito item: para além e daqui até acolás, de colas e sapatos de Putifar, de brim e de brinde.
Roupagem leve, asas de voar: calibre em volta do sismo. Riremos?
Tempo de sufragar. Roupagem Leve, notícia sempre vista ao se afagar.
Roupagem, e me visto e insisto, em riste afagando a pele, de outra voz em cada pele, despelando-se em interpelar, despetalando-se.
Interpelo-me, rubro,e abro a fusa rubra... e insisto em sono. De sonhar-me, descortinando-me em me situar nas fases da lua mórbida. Voante pela janela. Causando-me sonho em me sonhar. A janela que corrói a perna e me veste de leve Roupagem, Roupagem leve no arco dos Quatatis em neve. Bolo destes Quatatis em branco e outros em caldos e sonos.
Arte de voar, em breve, voando!

Nestor Lampros

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