fiz-me tantas perguntas minha boca secou a pergunta é um
vício e não abranda como sucede aos drogados chamo-me doente fugir é verbo bem
do meu vocabulário de de de ações estive possesso um fútil qualquer prefiro ter
frio ou ser frio? não vou mais na praia não passeio no Baixo não bombo no face
acabo de sacrificar minha tinta aqui o do zine xerocrático aqui o fazedor de
produtos culturais o calor sai de mim e me entra pelos poros ao mesmo tempo por
vários motivos cada dia mais bonito por estar mais bonito reparo bem as pessoas
me tratam melhor faço as perguntas não pensar é a pior morte vulto a se
esgueirar por entre os túmulos faço as perguntas para entrar com minha opinião
faço as perguntas o enredo é secundário se o close está na miséria humana
Luís Felipe Leprevost
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