sábado, 29 de setembro de 2012




Corvos ferinos, mímicos ferinos,
sombras da genialidade,
murmúrio dos rios subterrâneos,
canal das águas do inconsciente.

Campo de trigo com pretos corvos
moendo as tenebrosas horas.
O vento sussurra
entre os ouvidos a tela
- quase um ulular de morte

Poema do livro: Corvos de Van Gogh - de Isabel Furini.

Um comentário:

Isabel Furini disse...

Agradeço muito pela gentileza de publicar meus poemas. Obrigada.