Este causo foi contado por dona Gerusa, que me autorizou a
colocá-lo na Internet, desde que mudasse os nomes dos personagens:
Em 2008, na cidade de São José dos Pinhais, havia um casal
de namorados: Patrícia e Henrique. Os dois namoravam às escondidas, pois as
famílias eram inimigas.
Já no primeiro mês de namoro, Patrícia e Henrique realizaram
o famoso Ritual do Amor Eterno, onde, numa noite de Lua cheia, os namorados
cortam um pedaço de pele de cada um, unem suas gotas de sangue e falam em voz
alta:
- Nem a morte separará a gente!
No meio da magia, a garota complementou:
- Mesmo se eu falecer antes de você, o meu corpo esperará seu
cadáver. Portanto, se você morrer, antes de mim, o meu corpo procurará o seu
com o objetivo de descansarmos juntos no mesmo túmulo.
Por coincidência, um ano depois, a moça morreu de Gripe A e
foi enterrada num cemitério chamado Caminho do Céu. Assim, Henrique entrou em
depressão profunda e virou dependente químico.
Em 2010, este rapaz foi assassinado por causa de dívidas com
traficantes. Deste jeito ele, também, foi enterrado no Cemitério Caminho no
Céu, num túmulo muito distante do mausoléu de Patrícia.
Em 2011, o corpo do moço precisou ser desenterrado para um
tipo de autópsia. Mas, a sua família ficou assustada ao ver que outro cadáver
estava junto do rapaz. Assim, a perícia concluiu que a outra pessoa era
Patrícia, sua ex-namorada.
Reza a lenda que neste cemitério chamado Caminho do Céu é
comum fenômenos desta espécie acontecerem.
Luciana do Rocio Mallon
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