quinta-feira, 4 de abril de 2013

O cumprimento ficou no vácuo,
assim como as palavras.
O silêncio arremessado no abismo.
A arte que engole o artista
e cospe seus restos no vazio dos rostos ébrios.
Sombras que projetam gigantes
quando são apenas ratos.
Sou um rato que bebe do ralo
as belas palavras de belas putas.

Wilson Roberto Nogueira.

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