O cérebro pulsava
pulsava os punhos
o pulso
As falanges em
lança
abriam e fechavam
estalando dores
Lembranças
salmouras
mão fechada de
puro
músculo
diástole e sístole
na avenida
venal frenética de
incêndio
de chamas liquidas
infernais,
nadando em
correntes
elétricas
nos micro-fios
desencapados
das sinapsis.
Aquele espírito
gritava
pulsando
vida.
Enquanto o corpo
ordenava:
Respire morte.
Na batalha de
espectros e
luzes
sob as cortinas
daquela
ópera humana
húmus humanos
A carne se
consumia
alimentando-se
dos seus excessos
e
sonho excelsos.
De uma mulher só
só uma mulher só
presa por
oito tubos
por oito meses...
no nono deu a luz
à
Liberdade
levantou âncora do
Purgatório.
Wilson Roberto Nogueira
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