neve negra
Queima o clamor no pulmão ferve no coração
a chama
e chove punhais
penetrando na prole da revolta
e solta o Sol da
esperança
das correntes de elos
quais tentáculos de feras
-pesadelos de todas aas eras
as guerras a fome e a miséria.
Queima o clamor no
pulmão
uma pluma de sonho
no incêndio da razão
incêndio na Floresta Negra
a expulsar
os desesperados lobos cinzentos a invadir
aldeias feras
famintas almas perdidas na lama
a perscrutar na treva a semente da luz.
Ferve no coração a chama chama
negra
borbulhando borboletas de fogo chama
a voz do bater de asas de ceda da borboleta
á queimar da seiva
ácida no pulmão de ramos finos
da selva da tualma
fumaça densa vela
a tua cidadela em ruidosas ruínas no luto de tantas guerras
Teus olhos crepitam fome de justiça diante da soberba
miséria
voa alto o falcão com os olhos famintos
pelo vale perdido dos sonhos órfãos.
Wilson Roberto Nogueira.07/05/07
Nenhum comentário:
Postar um comentário