Seu silêncio me corroe,
É como uma espada em meu corpo.
E de são... torno-me um louco,
Buscando formas de pensar.
O seu silêncio me arrasa,
Joga-me em cima da muralha...
Crava no peito uma navalha,
Torrente que não posso dominar.
Silêncio ensurdecedor
Que me fere, desalentador...
É uma guerra em vão que não venci.
Que o tempo logo me reconstrua
E sem tristeza eu possa sair a rua...
Mesmo que não estejas mais aqui
Nelson Rodrigues de Barros
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