Como um dia especial
Que se afogou num relógio,
Entardecendo banal.
Como uma dor maltratada,
Contendo seu brilho em lágrima,
Fez-se luz fossilizada.
Como um som rasgando o dia,
Impreciso e esquecido,
De se fazer melodia.
Como tudo que se posta,
Em arranjos de mau jeito,
Numa natureza morta.
Como toda nostalgia,
Calando quente no peito,
Vivo em pretérito imperfeito.
Elane Tomich Tomich
Curitiba, 06 / 1994
Nenhum comentário:
Postar um comentário