gertrude stein tem um bundão chega pra lá gertude
stein e quando ela chega pra lá faz um barulhão como
se alguém passasse um pano molhado na vidraça
enorme de um edifício público
gertrude stein daqui pra cá é você o paninho de lavar
atrás da orelha é todo seu daqui pra cá sou eu o patinho
de borracha é meu e assim ficamos satisfeitas
mas gertrude stein é cabotina acha graça em soltar pum
debaixo d’água eu hein gertrude stein? não é possível
que alguém goste tanto de fazer bolha
e aí como a banheira é dela ela puxa a rolha e me rouba
a toalha
e sai correndo pelada a bunda enorme descendo a
escada e ganhando as ruas de st.-germain-des-prés
um poema de angelica Freitas
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