Você pede uma poesia inocente e eu tenho a putrefação na
ponta dos dedos, granadas avessas, asfixia barata, envenenamentos planejados.
Você pede a literatura maior... e eu fodo minha demência em
clínicas especializadas. Saiba que palavras são meras trincheiras abatidas no
primeiro ato. Estamos entregues.
Guarda teus quereres para a liberdade que dorme. Zela.
Camila Passatuto
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