sexta-feira, 12 de julho de 2019


Você pede uma poesia inocente e eu tenho a putrefação na ponta dos dedos, granadas avessas, asfixia barata, envenenamentos planejados.

Você pede a literatura maior... e eu fodo minha demência em clínicas especializadas. Saiba que palavras são meras trincheiras abatidas no primeiro ato. Estamos entregues.

Guarda teus quereres para a liberdade que dorme. Zela.

Camila Passatuto


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