devorar cristais para cintilar tempos
no ventre vitralizado de sais e sóis
a sós, carregados embaixo das unhas
que arranharam a brasa do peito
enraizado nas quadras quadradas
cegas certezas ressuscitando
outras águas
correntes como hinos soprados
pelos olhos mágicos de todas as portas
não abertas
ainda
umedecer as plantas dos pés
crescidas em solo dourado
país de mim, diretriz
rasgo o peito com a unha
suja de sol
solto a égua que cavalga sobre ele
danço sobre ele
e sou patrimônio tombado
preserve-me
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