sábado, 1 de setembro de 2012


Abri ao meio o abacate. Abri ao meio o caroço do abacate. No coração dele, uma veia bailarina dança desde a raiz dos pés até o gracioso gesto da cabeça. Caríssimos, vejam a foto acima... E depois não digam que eu invento poesia. Ela existe no coração das coisas. Só saber fazer o corte do verso e o corte exato no caroço das coisas. Algumas vezes isto acontece intencionalmente. Outras, o acaso comparece. Abraços abacateiros no Brasil e com "palta" para minha tribo peruana.

Glória Kirinus

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