Eu livro a sua pessoa da ignorância
Quando você me toca na estante
Assim vai embora a arrogância
Neste mágico e puro instante!
Eu livro você da depressão e da agonia
Quando você folha minhas páginas
Ás vezes sou prosa, ás vezes sou poesia
Minhas letras já foram lágrimas!
Eu livro a sua alma sapeca
Do perigoso pecado capital
Quando você entra na biblioteca
E me lança um olhar fatal!
Eu livro todo mundo
Pois, sou um livro profundo!
Você é livre porque eu livro
A felicidade, a ninguém privo
Sou um livro feito para livrar
A sua angústia sem parar
Eu baixo um espírito crítico
Elevando um sonho lírico!
Eu, livro...
Eu livro.
Luciana do Rocio Mallon
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