há algo de insosso no tempo de domingo feito as barras das
saias cerzidas em ponto flamingo-vermelho. é algo fantasioso e ligeiro como se
o tempero do tempo fosse vento em açafrão e pimenta. e então, enquanto nos dói
o espaço - entre o olho - direito e o esquerdo, enquanto há algo de torpe
dentro das células do pulmão de um pardieiro, fumamos um charuto de chocolate e
lembro-me dele dizendo:
“- eu tenho medo de mulheres que dão beijos na
bochecha..."
Adriana Zapparoli
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