segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014


há algo de insosso no tempo de domingo feito as barras das saias cerzidas em ponto flamingo-vermelho. é algo fantasioso e ligeiro como se o tempero do tempo fosse vento em açafrão e pimenta. e então, enquanto nos dói o espaço - entre o olho - direito e o esquerdo, enquanto há algo de torpe dentro das células do pulmão de um pardieiro, fumamos um charuto de chocolate e lembro-me dele dizendo:


“- eu tenho medo de mulheres que dão beijos na bochecha..."

Adriana Zapparoli

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