Não reconheço a casa de meus avós
temerário em acordes natalícios
recordo fúrias assustando mágoas
Meus avós amaram luas
sem saber e armaram rosários
de sentimentos involuntários
A casa está morta
nos breviários do tempo
e meus avós em santuário
de silêncio.
(poema de Diego Mendes Souza, jovem poeta do Piauí, que
estreou em 2006 com Divagações, provocando surpresas e encantamentos. Na época,
Diego tinha apenas 16 anos e já mostrava originalidade e coragem. Seu segundo
livro, Metafísica do Encanto(2008) conquistou o prêmio nacional de poesia da
UBE-RJ. O poema acima faz parte do livro Candelabro de Álamo, 2012, edição
comemorativa dos 10 anos de poesia.)
Fonte : Rubens Jardim
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