para meu pai Thadeu e meus sobrinhos Fabiano, Gustavo e
Jonathan.
De um ponto de interrogação
faço um anzol de pescador
e pegando a linha do raciocínio
fica fácil a amarração.
Se ela for feita com rigor
a primeira parte, no mínimo,
estará quase acabada
só com o que tirei do nada.
A pena que me dá dos peixes
utilizo como bóia e pronto -
resolvi de um modo incrível.
A dor é como chumbo às vezes
assim com ela eu agora conto
neste enredo até bem sofrível.
E para que a pescaria aconteça
ponho minhocas na cabeça.
A falta de imaginação,
no caso, pode ser fatal.
Sem caniço fico uma vara
e com ela chego à solução.
Lanço a isca na água e tal
já que tudo está na cara.
Se você me diz: “Sabe quando?”
é por que não está pescando.
antonio thadeu wojciechowski
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