Ser água depois que a palavra queima.
Ser o nome de coisas simples.
Nossas mãos desenrolando rios,
oferecendo braços
por onde a Terra corre, absoluta.
Bebemos. Ao largo do manancial, vazio.
Bebemos com estreiteza,
a ideia de um corpo, transmudado alfabeto,
a ideia de um sopro de hálitos nossos.
Nos perdemos em fulgurações estranhas,
dentro de casas altas, como nós,
andamos frágeis sob a amplidão.
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